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Pinguim é resgatado na orla de Niterói por grupo de praticantes de canoa havaiana







Pinguim foi resgatado na orla de NIterói e recebeu o nome de Helinho — Foto: Arquivo pessoal/ Daniel Boa Nova/ Niterói Hoe

Pinguim foi resgatado na orla de NIterói e recebeu o nome de Helinho — Foto: Arquivo pessoal/ Daniel Boa Nova/ Niterói Hoe

Um pinguim foi resgatado na manhã do último sábado (14) por um grupo de praticantes de canoa havaiana na orla da cidade de Niterói, na Região Metropolitana do Rio de Janeiro. O animal, que estava sozinho e aparentava estar fraco, foi levado para o Projeto de Monitoramento de Praias da Bacia de Santos.

“A gente saiu para fazer uma remada ontem de manhã. Tinha bastante chuva e neblina. Fizemos o trajeto para o Gragoatá e voltamos para Jurujuba. E aí, o encontramos perto da Praia do Adão. Ele estava bem cansado”, afirmou o instrutor Daniel Boa Nova.

O animal foi resgatado pelos integrantes do Niterói Hoe, que se espantaram com o cansaço do animal.

“Demos algumas voltas de canoa perto de onde ele estava. Primeiro tentamos analisar se ele estava em condições. Mas ele estava bem fraco. Nem mergulhar ele estava mergulhando direito. Ele estava só nadando. Quando nos aproximamos mais devagar, ele mesmo nadou até nós. Decidimos levar porque ele estava debilitado”, completou Daniel.

Grupo que resgatou pinguim na orla de Niterói, na Região Metropolitana do Rio — Foto: Arquivo pessoal/ Daniel Boa Nova/ Niterói Hoe

Grupo que resgatou pinguim na orla de Niterói, na Região Metropolitana do Rio — Foto: Arquivo pessoal/ Daniel Boa Nova/ Niterói Hoe

O grupo chamou o centro de monitoramento quando chegou à Praia de Icaraí, onde fica a base do Niterói Hoe.

Uma vez em terra, o animal ganhou um nome: Helinho. Trata-se de uma homenagem ao fundador do grupo.

“A gente já ajudou tartaruga presa em rede, mas pinguim foi o primeiro”, finalizou o instrutor.

De acordo com o biólogo marinho Marcelo Szpilman, diretor-presidente do AquaRio, a presença de pinguins na orla brasileira nesta época do ano não é incomum.

“É comum o aparecimento de pinguins dessa época de inverno. São os jovens que estão indo pescar pela primeira vez e acabam sendo levados por uma corrente fria do extremo sul da América do Sul. Eles acabam indo para Santos, para o Rio de Janeiro e outros lugares onde acabam aportando”, esclareceu.

Pinguim Helinho aparentava estar cansado. Ele foi resgatado por praticantes de canoa havaiana na orla de Niterói — Foto: Arquivo pessoal/ Daniel Boa Nova/ Niterói Hoe

Pinguim Helinho aparentava estar cansado. Ele foi resgatado por praticantes de canoa havaiana na orla de Niterói — Foto: Arquivo pessoal/ Daniel Boa Nova/ Niterói Hoe

Outro caso

Uma equipe da Guarda Marítima resgatou outro pinguim, também no sábado, na rampa de acesso à Avenida Armando Lombardi, na região da Ilha da Gigóia, próximo à Praia dos Amores, na Zona Oeste do Rio de Janeiro.

Os guardas patrulhavam a região quando viram o animal. Eles também acionaram o Projeto de Monitoramento de Praias.

Os agentes verificaram que o animal estava bastante debilitado.

Uma equipe da Guarda Marítima resgatou, também no sábado, um pinguim na rampa de acesso à Avenida Mar




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