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Morte de Pipito: casa onde houve o confronto ficou cravejada de balas







Parede da casa onde estava o miliciano Pipito — Foto: Reprodução

Parede da casa onde estava o miliciano Pipito — Foto: Reprodução

A casa onde o miliciano Rui Paulo Gonçalves Estevão, conhecido como Pipito, foi morto, nesta sexta-feira (7), ficou com várias marcas de tiros na parede. O imóvel fica na Favela do Rodo em Santa Cruz, na Zona Oeste do Rio.

Apontado como chefe da maior milícia do Rio e sucessor de Luiz Antônio da Silva Braga, o Zinho, que se entregou à polícia, Pipito foi morto durante operação realizada pela Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas (Draco) e pela Subsecretaria de Inteligência (Ssinte) da Polícia Civil.

Além dele, dois seguranças que estavam na casa foram baleados. Eles foram levados para o Hospital Rocha Faria. Não há detalhes do estado de saúde deles.

O miliciano de 33 anos foi morto durante uma troca de tiros com policiais. Ele chegou a ser levado para o hospital, mas, segundo a unidade de saúde, já deu entrada morto. Nenhum policial ficou ferido.

Parede do imóvel onde estava Pipito — Foto: Reprodução

Parede do imóvel onde estava Pipito — Foto: Reprodução

Um vídeo obtido mostrou o momento que uma pick-up da polícia chega ao hospital com os três baleados.

Os dois seguranças estão acordados e são levados para serem atendidos. Pipito está desacordado e é colocado pelos policiais numa maca, sem esboçar qualquer reação e com vários ferimentos, um deles pouco abaixo do peito.

Ônibus sequestrados

Em reação à morte do miliciano, três ônibus foram sequestrados e utilizados como barricadas, na noite desta sexta, na Avenida Antares, em Santa Cruz, segundo o Rio Ônibus. Um deles foi queimado.

'Duro golpe contra o crime', diz Castro

Em nota, o governador Cláudio Castro classificou a ação da polícia que terminou com a morte de Pipito como "duro golpe" contra o crime e afirmou que os criminosos atacaram os agentes.

"Nossa Polícia Civil deu mais um duro golpe contra criminosos que atentam contra a paz da população. A Draco prendeu hoje o chefe da milícia da Zona Oeste, na Favela do Rola, em Santa Cruz. Conhecido como Pipito, partiu dele a ordem para incendiar 35 ônibus na região, em retaliação à morte de um sobrinho do miliciano Zinho, que está preso", escreveu Castro em suas redes.

"No momento da prisão, o criminoso atacou os agentes. Houve confronto e ele foi baleado. O recado está dado: vamos continuar combatendo o crime de maneira implacável, seja milícia, tráfico ou qualquer grupo mafioso", finalizou.

Mortes e alianças após prisão de Zinho

Pipito, em foto recente; criminoso foi morto na Zona Oeste — Foto: Reprodução

Pipito, em foto recente; criminoso foi morto na Zona Oeste — Foto: Reprodução

Desde a prisão de Zinho, na véspera de natal do ano passado, Pipito se tornou uma das principais figuras da organização criminosa. Ele era apontado como sucessor de Zinho na maior milícia do Rio.

A facção se tornou alvo de disputas internas e até de ataques de facções rivais. O resultado foi enfraquecimento e regionalização do grupo, segundo delegados ouvidos pelo g1.

Pipito dividia com Paulo Roberto Carvalho Martins, o PL, o espólio de Zinho após sua prisão.

O fortalecimento de Pipito, no entanto, acarretou em mortes dentro do próprio grupo.

Pipito é o principal suspeito de estar por trás da execução do também miliciano Sérgio Rodrigues da Costa Silva, conhecido como Sérgio Bomba, que foi assassinado em um quiosque no Recreio dos Bandeirantes.

Câmeras de segurança registraram o crime. Sérgio estava unido à milícia de Zinho, mas de acordo com as investigações, pretendia formar seu próprio grupo em Sepetiba após a prisão do antigo chefe.

Antônio Carlos dos Santos Pinto, o Pit, foi morto em Paciência, quando levava o filho para comprar presente de aniversário. A criança também morreu.

Miliciano Antônio Carlos dos Santos Pinto, o Pit, morto na comunidade Três Pontes — Foto: Reprodução

Miliciano Antônio Carlos dos Santos Pinto, o Pit, morto na comunidade Três Pontes — Foto: Reprodução

Pit era responsável pelas finanças do grupo. Perto do corpo de Pit, a polícia encontrou mais um homem morto: Leonel Patrício de Moura. Ele teria sido usado pelos assassinos para chegar até Pit.

Jairo Caveira — Foto: Reprodução

Jairo Caveira — Foto: Reprodução

Um dos suspeitos por matar o Pit está desaparecido. Jairo Batista Freire, conhecido como Caveira, foi morto, de acordo com informações recebidas pela polícia. No entanto, quando os policiais foram até o local, o corpo não estava lá.




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