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Lucinha entrega defesa; relator do processo que poderá cassar deputada tem até a próxima quarta para dar parecer







O Conselho de Ética da Assembleia Legislativa do Rio (Alerj) recebeu na última sexta-feira (7) as alegações finais da deputada Lucinha (PSD), que é acusada de atuar para ajudar a maior milícia do estado, e já marcou a data para que o relator do processo contra a parlamentar entregue seu parecer.

Na última terça-feira (4), por quase 2 horas, a parlamentar depôs ao colegiado que julga o processo ético-disciplinar que poderá resultar na sua cassação. De acordo com o presidente do conselho, o deputado Júlio Rocha (Agir), o relator do caso, o deputado Vinícius Cozzolino, tem até a próxima quarta-feira (19) para apresentar o parecer — seja para a cassação ou absolvição.

Cozollino é sobrinho da ex-deputada estadual Jane Cozzolino, do então PTC, que em 2008 foi cassada pela Alerj por falta de decoro parlamentar.

Jane foi acusada de integrar uma quadrilha envolvida no esquema de fraude do auxílio-educação, pago a servidores da Alerj.

Lucinha — Foto: Divulgação

Lucinha — Foto: Divulgação

Prazos

O presidente do colegiado se comprometeu a colocar o relatório para ser apreciado e votado no conselho assim que recebê-lo. Se a Comissão de Ética da Alerj decidir pela cassação, o texto vai para análise no plenário da Casa através de um Projeto de Resolução. Se a opção for pela cassação, o afastamento só ocorre com aprovação de maioria absoluta dos parlamentares, ou seja, 36 dos 70.

Lucinha foi alvo de inquérito, no qual é apurado o possível crime de envolvimento da parlamentar com a milícia que atua na Zona Oeste, na Operação Batismo, da Polícia Federal (PF) e do MPRJ, em dezembro do ano passado.

A parlamentar, seria, segundo a PF, o braço político da milícia de Luiz Antônio da Silva Braga, o Zinho, sendo chamada de "madrinha" pelos criminosos. Zinho se entregou e foi preso no dia 24 de dezembro do ano passado. O grupo paramilitar atua em pelo menos 13 bairros do Rio, a maioria na Zona Oeste.

Após a operação, a parlamentar chegou a ser afastada do seu mandato na Alerj por determinação da Justiça. Mas os colegas deputados derrubaram a decisão. No final de abril Lucinha foi indiciada pela PF. Ela sempre negou.




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