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Justiça manda soltar mulher presa com o pai em confusão em hospital que terminou com morte de idosa







André Luiz do Nascimento Soares e Samara Kiffini do Nascimento Soares — Foto: Reprodução

André Luiz do Nascimento Soares e Samara Kiffini do Nascimento Soares — Foto: Reprodução

A Justiça do Rio mandou soltar Samara Kiffini do Nascimento Soares, que havia sido presa em flagrante por agressão a uma médica e pela morte de uma idosa em um hospital do Rio no último dia 16 de julho. O habeas corpus foi concedido nesta sexta-feira (11) e Samara deixou o presídio na manhã deste sábado (12).

Samara Kiffini do Nascimento Soares e André Luiz do Nascimento Soares invadiram a unidade hospitalar e causaram "um caos na unidade", segundo os funcionários.

Na decisão, a defesa de Samara argumenta que ela tem dois filhos e não possui antecedentes criminais. Por este motivo, os advogados solicitaram liberdade para a cliente. A Justiça acatou o pedido e determinou a soltura.

Sanda Lúcia era a única médica no plantão na madrugada de sábado (15) para domingo no Hospital Municipal Francisco da Silva Telles (HMFST), em Irajá, na Zona Norte do Rio.

A profissional foi agredida a socos e pontapés pelo homem que procurou a unidade de saúde por causa de um corte no dedo. Revoltados com a demora no atendimento, pai e filha depredaram a unidade e espancaram a médica.

Enquanto a profissional era atacada, Arlene Marques da Silva, de 82 anos, considerada uma paciente grave que estava internada na sala vermelha, passou mal e morreu.

O caso

Segundo a polícia, André chegou ao hospital com um ferimento sem nenhuma gravidade. Ele estava acompanhado da filha.

Ao entrarem na unidade de saúde, funcionários pediram que eles aguardassem, pois havia pacientes em estado mais grave em atendimento.

Insatisfeitos com a demora, pai e filha teriam começado a quebrar a unidade de saúde, agrediram a médica de plantão - que teve corte na parte interna da boca e precisou receber cinco pontos -, e invadiram a sala vermelha da unidade, onde ficam os pacientes em estado grave.

Testemunhas contaram que André ficava com as mãos para trás, fazendo menção ao fato de estar supostamente portando uma arma.

Confusão em hospital terminou com morte de paciente no Rio de Janeiro — Foto: Reprodução

Confusão em hospital terminou com morte de paciente no Rio de Janeiro — Foto: Reprodução

Uma paciente em estado grave, que estava sendo monitorada pela equipe médica, acabou ficando sem acompanhamento por conta das agressões e da destruição do ambiente. Quando os profissionais de saúde conseguiram chegar até o paciente para verificar o seu estado de saúde, ela estava morta.

Pai e filha foram presos por homicídio doloso com dolo eventual da paciente que foi a óbito, e também podem responder por dano ao patrimônio público e desacato. André também vai responder por lesão corporal.

Arlene da Silva — Foto: Reprodução/TV Globo

Arlene da Silva — Foto: Reprodução/TV Globo

Defesa alega atendimento precário

O advogado de pai e filha presos, Cláudio Rodrigues, alega que houve uma confusão generalizada no hospital, e que não se sabe a origem da briga.

Ele disse ainda que uma das rés também está machucada, com hematomas pelo corpo, e que há um atendimento precário na unidade, com apenas uma médica e pouquíssimas enfermeiras.

"Inicialmente a defesa entende, com a máxima vênia, que acusar os réus de homicídio de um paciente que já estava internado naquela unidade, possivelmente com um quadro clínico ruim, é forçoso demais. Réus esses que também estavam naquela unidade desesperados por um atendimento que não alcança", afirmou o advogado.




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