Prefeitura do Rio retoma reconstrução da Ciclovia Tim Maia, na Avenida Niemeyer
A Delegacia de Crimes Raciais e de Delitos de Intolerância (Decradi) identificou contradições nos depoimentos da influenciadoras Kérollen Cunha e Nancy Gonçalves, nesta quinta-feira (22). Elas foram ouvidas no inquérito que apura uma tentativa de coação. A queixa partiu da partiu da mãe da criança filmada recebendo um macaco de pelúcia.
Ambas estiveram pela segunda vez na sede da especializada, na Lapa, no Centro do Rio. Elas falaram por mais de 3 horas aos investigadores.
Segundo a polícia, a dupla teria procurado a mãe da menina que recebeu o macaco de pelúcia para que ela voltasse atrás no depoimento. As blogueiras teriam oferecido dinheiro, cesta básica e até assistência jurídica de uma advogada para que a mãe da criança desmentisse o que havia dito em sede policial.
Na última semana, o RJ2 divulgou os áudios que Nancy enviou para a mãe da menina. A catadora de recicláveis diz que foi coagida.
Nesta quinta, Nancy negou que tenha oferecido ajuda à mãe da menina e afirmou que a responsável pela criança havia dado autorização para que ela divulgasse o vídeo. Nancy disse que o contato foi feito antes da divulgação.
Questionada pela polícia se mostrou as imagens para a mãe da menina, Nancy disse que não. A catadora, por sua vez, diz que o pedido de autorização nunca existiu.
Já Kérollen afirmou aos investigadores que ambas só entraram em contato com a mãe da criança após o depoimento na Decradi, no último dia último dia 12, no inquérito que apura racismo.
Ao deixar a Decradi nesta quinta-feira (12), Kérollen e Nancy foram hostilizadas por populares (veja no vídeo acima).
"Para com esse racismo besta", disse uma mulher.
