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Jacarepaguá tem a maior população do Rio, e Ilha de Paquetá, a menor; consulte quantas pessoas moram em cada subdistrito da cidade







Novos dados do Censo 2022 divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quinta-feira (21) mostram como a população se divide dentro das cidades. No Rio de Janeiro, os números detalham quantas pessoas moram em cada um dos 33 subdistritos .

O subdistrito mais populoso da capital fluminense é Jacarepaguá, na Zona Oeste, com 653 mil habitantes. O número é maior do que a população de 99% dos municípios do Brasil.

Em seguida, estão Campo Grande (600 mil habitantes) e Bangu (422 mil habitantes), também na Zona Oeste do Rio.

Já o subdistrito com a menor população é a Ilha de Paquetá, com 3.486 habitantes.

Considerando a densidade demográfica, grandes favelas ocupam o topo:

  1. Rocinha (Zona Sul), com 48,3 mil habitantes por km², número elevado por conta dos 7,2 mil habitantes que moram em uma área de 1,50 km²;
  2. Jacarezinho (Zona Norte): 36 mil habitantes por km²;
  3. Maré (Zona Norte): 29 mil habitantes por km².

Segundo o IBGE, a Rocinha é a segunda maior favela do Brasil. O Jacarezinho é a 14ª.

Uma das regiões mais caras para morar na cidade, o subdistrito de Copabacana tem 141 mil habitantes, e é o 18º subdistrito mais populoso da cidade. Lagoa e Botafogo, que fazem divisa com Copabacana, têm 148 mil e 213 mil.

Subdistritos com mais moradores por domicílio

A análise da taxa média de morador por domicílio destaca outros subdistritos: Tijuca e parte da Ilha do Governador. São subdistritos em que mais pessoas moram em cada domicílio. As partes brancas do mapa são as que não existem domicílios ocupados.

Informações regionalizadas

Os dados divulgados pelo IBGE nesta quinta-feira trazem uma reagrupação mais precisa do território nacional feita a partir dos setores censitários, que são as subdivisões utilizadas pelos recenseadores para as entrevistas da pesquisa.

Para o Censo 2022, foram considerados 452.338 setores censitários dentro dos 5.570 municípios do país. Em relação ao Censo 2010, mais de 135 mil novas subdivisões foram criadas, o que amplia o detalhamento do material.

Os dados, no entanto, ainda são preliminares. O IBGE antecipou a divulgação para permitir análises mais atualizadas. A publicação definitiva com outras variáveis como sexo, raça e idade da população deve ser apresentada no segundo semestre de 2024.

Já as subdivisões por distritos e subdistritos, também apresentadas nesta quinta-feira, seguem as leis e lógicas municipais. Na cidade do Rio de Janeiro, por exemplo, a divisão é feita por subdistritos, enquanto em São Paulo, é feita por distritos.

Outras divulgações do Censo 2022

As informações do Censo 2022 começaram a ser divulgadas em junho de 2023. Desde então, foi possível saber que:

  • O Brasil tem 203 milhões de habitantes, número menor do que era estimado pelas projeções iniciais;
  • O país segue se tornando cada vez mais feminino e mais velho. A idade mediana do brasileiro passou de 29 anos (em 2010) para 35 anos (em 2022). Isso significa que metade da população tem até 35 anos, e a outra metade é mais velha que isso. Há cerca de 104,5 milhões de mulheres, 51,5% do total de brasileiros;
  • 1,3 milhão de pessoas se identificam como quilombolas (0,65% do total) – foi a primeira vez na História em que o Censo incluiu em seus questionários perguntas para identificar esse grupo;
  • O número de indígenas cresceu 89%, para 1,7 milhão, em relação ao Censo de 2010. Isso pode ser explicado pela mudança no mapeamento e na metodologia da pesquisa para os povos indígenas, que permitiu identificar mais pessoas;
  • Pela primeira vez, os brasileiros se declararam mais pardos que brancos, e a população preta cresceu.
  • Também pela primeira vez, o instituto mapeou todas as coordenadas geográficas e os tipos de edificações que compõem os 111 milhões de endereços do país, e constatou que o Brasil tem mais templos religiosos do que hospitais e escolas juntos.
  • Após 50 anos, o termo favela voltou a ser usado no Censo.
  • O Brasil tinha, em 2022, 49 milhões de pessoas vivendo em lares sem descarte adequado de esgoto. Esse número equivale a 24% da população brasileira. Já a falta de um abastecimento adequado de água atingia 6,2 milhões de brasileiros.



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