‘Omo pirata’: em dois dias, fiscais apreendem quase 50 toneladas de sabão em pó falsificado em atacados do Rio
A Prefeitura do Rio de Janeiro lançou nesta terça-feira (18) o Jaé, o novo sistema de bilhetagem eletrônica do transporte público no município.
Nesta quarta-feira (19), validadores do Jaé já estavam em funcionamento em estações do BRT. É o primeiro dia de um período de testes que deve ir até novembro.
O município prevê implantar o Jaé em todos os meios de transporte sob sua gestão até fevereiro.
Veja a seguir perguntas e respostas sobre o novo sistema.
/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2023/n/t/SJLA7zS1ubb1UAhkf4FA/19jae2.jpg)
Validador do Jaé — Foto: Reprodução/TV Globo
Não. Até porque o RioCard é o único homologado, no momento, para ser usado nos transportes geridos pelo governo estadual — trens da Supervia, o Metrô Rio e as Barcas.
E mesmo quando o Jaé for integralmente implantado, o RioCard deverá ser apresentado nos validadores nas integrações intermunicipais (entenda mais abaixo).
Sim, mas não necessariamente agora, porque por enquanto só o BRT está adaptado ao novo sistema. Nesta fase de testes, portanto, o RioCard continuará sendo aceito em qualquer transporte.
Em 1º de fevereiro do ano que vem, porém, a prefeitura espera já ter migrado todos os validadores dos meios de transporte sob sua gestão para o novo sistema — e o RioCard deixará de ser aceito.
Nesses meios de transporte, o RioCard não será mais aceito a partir de 1º de fevereiro de 2024.
Não. A alternativa é usar o celular e pagar a passagem com um QR Code — basta abrir a imagem e passar sob o validador, onde há um leitor.
/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2023/h/V/rrPLRCTTqOfyfi3XuYyA/19jae1.jpg)
Cartões do Jaé — Foto: Reprodução/TV Globo
O Jaé já pode ser usado no BRT. Todas as estações dos três corredores receberam validadores do novo sistema.
A previsão da prefeitura é que em 1º de novembro o Jaé chegue aos ônibus convencionais, o VLT, vans e cabritinhos.
Em praticamente todas as estações do BRT, em máquinas de autoatendimento, e nos seguintes postos:
Sim, há apps disponíveis para Android e iOS, onde deverá ser criada uma conta.
Pelo celular, será possível pagar a passagem por QR Code. O sistema também permite ver o saldo e o extrato, fazer recarga, bloquear o cartão e pedir segunda via.
Os créditos podem ser comprados no aplicativo por meio de crédito, débito, Pix ou boleto bancário e já ficam disponíveis para uso instantaneamente.
Não. O Jaé diz que neste novo sistema o saldo não expira.
Sim, o https://jae.com.br/, com as funcionalidades do app.
Não, a integração será mantida tanto entre os transportes municipais quanto em viagens intermunicipais.
Nesta fase de implantação, porém, em que o Jaé é aceito somente no BRT, o desconto é dado apenas no RioCard.
Na segunda fase, a partir de novembro, o Jaé estará habilitado para o Bilhete Único municipal.
De fevereiro em diante, quem vier de outro município e pegar um dos modais da prefeitura deverá passar os dois cartões no validador — primeiro o RioCard, depois o Jaé — para receber o abatimento.
Para que o Bilhete Único Intermunicipal seja aceito na rede do Jaé, será necessário vincular os dois cartões. O período para realizar este cadastro será informado em breve.
Não. Os passageiros com direito à gratuidade poderão fazer o cadastro e retirar o cartão do novo sistema nas lojas Jaé.
Em breve, será divulgado um calendário para a realização do cadastro, alinhado com as secretarias de Transporte, Saúde e Educação.
Serão contemplados com gratuidade:
Até novembro, o Jaé não estará habilitado para o Bilhete Único.
A partir de novembro:
A partir de fevereiro:
Não, ainda será possível pagar passagem com cédulas.
Por enquanto, não. O prefeito Eduardo Paes disse que está dialogando com o poder estadual para pensar em formas de integração para os passageiros.
“Nós não íamos nos submeter a algo que não teve o devido processo licitatório e com todos os escândalos, dificuldades e falta de transparência que a gente conhece. O que a gente espera é que a integração, de fato, aconteça. E que os sistemas possam conversar”, disse Paes.
Não. São dois sistemas diferentes e independentes.
