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Homem apontado como 'CEO das cobranças' da milícia do Zinho é preso pela Polícia Civil







A Polícia Civil do Rio de Janeiro prendeu, nesta quinta-feira (20), o homem suspeito de ser o 'CEO das cobranças' da maior milícia do estado, o bando do Zinho. Jhonatas Rodrigues Medeiros foi encontrado na Rua Artur Santos, em Campo Grande, na Zona Oeste do Rio por policiais da Draco e da Ssinte.

Jhonatas Medeiros, o Pardal, miliciano apontado pelo MP como o "CEO das cobranças" do bonde do Zinho — Foto: Reprodução

Jhonatas Medeiros, o Pardal, miliciano apontado pelo MP como o "CEO das cobranças" do bonde do Zinho — Foto: Reprodução

Segundo os investigadores, a milícia do Zinho tem um departamento específico para coagir e ameaçar comerciantes e empresários para deles receber propina.

Para o "cargo", de acordo com as investigações, tinha sido escolhido Jonathas, de 29 anos, chamado de Pardal ou Pássaro. Com ele, nesta quinta, foram apreendidos uma arma e diversos celulares, além de um colete balístico e munição.

"Pardal" tinha sido denunciado pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado do Ministério Público do Rio (Gaeco/MP) na operação Dinastia 2, que teve como foco desmantelar o núcleo financeiro da milícia.

CEO das cobranças da milícia do Zinho é preso — Foto: Reprodução

CEO das cobranças da milícia do Zinho é preso — Foto: Reprodução

Luís Antônio da Silva Braga, chefe da quadrilha, está preso desde dezembro de 2023, quando se entregou à PF.

Propinas pagas por PIX

De acordo com as investigações, Pardal possui pleno domínio sobre todas as extorsões realizadas pelo grupo criminoso. Ele é considerado mentor intelectual da busca pelas propinas, controlando planilhas e organizando as cobranças. Tudo planejado com o grupo que atua apenas nesta função.

O setor de cobranças da milícia ainda contava com criminosos que tinham a função de cobradores junto às vítimas e outros para onde o dinheiro era enviado.

Contas bancárias que recebiam depósitos em PIX para garantir a circulação de valores extorquidos numa forma de dificultar qualquer rastreamento das autoridades.

De acordo com o MP, os valores extorquidos é chamado pelo grupo como "repasse de segurança":

"O remetente chega a identificar o “PIX” com o nome “Repasse de Segurança”, tornando indene de dúvidas que os milicianos fazem as cobranças criminosas sob o pretexto de realizarem a segurança privada das áreas por eles exploradas".



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